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Milton Guran

Fotógrafo e Antopólogo

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Dia 23 de julho, o Festival de Fotografia de Paranapiacaba promoveu uma entrevista do fotógrafo Milton Guran com João Kulcsár, diretor do festival, na página do Facebook do Festival (Festival de Fotografia de Paranapiacaba).
Filho de artistas plásticos, Milton Guran, tem convívio com a arte desde pequeno, não é de se surpreender que utiliza a fotografia como forma de comunicação. Tem doutorado em Antropologia pela École des Hautes Études em Sciences Sociales, na França, e mestrado em Comunicação Social pela UnB.

Milton utiliza a antropologia para se aproximar dos povos indígenas.
Trabalhou no Museu do Índio, na sessão de antropologia visual, com objetivo de fotografar todos os povos indígenas do Brasil, mas, infelizmente, não pôde ser realizado. Esteve envolvido na criação da Associação Nacional de Apoio ao Índio. Em 1987, fotografou o primeiro contato com os índios Arara, no Rio Iriri, junto com a Funai.

 

Citações:


“A fotografia para mim é um material de consumo.”
“A maior Lua que eu já vi na vida é a Lua do Xingu. Ninguém é o mesmo depois de passar por lá e de fato mudou minha vida. Eu elegi os povos indígenas como a minha pauta prioritária enquanto fotógrafo.”
“Eu cheguei lá e entreguei as fotos para os índios, quem tinha antes 18 a 20 anos, olhou para as fotos e não se reconheceu, porque ele não se reconhecia. Um deles disse ‘ué, todo mundo nu?!’, se ele não sabe que os pais dele saíram da mata nus, isso é uma certidão autenticada no cartório de etnocídio executado.”
“Eu sempre carregava uma máquina com filme colorido para fotografar os povos indígenas porque cor é algo importante para eles.”
“Nós tínhamos um país, mas nós perdemos, mas não para sempre, perdemos uma batalha, não uma guerra, então a gente tem que continuar a lutar até a gente ganhar.”

 

Para acompanhar Milton Guran nas redes sociais:
 

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